Search
Close this search box.

Nas andanças da literatura, arte e cultura

“Renova-te. Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica-se os teus braços para semeares tudo.”

Cecília Meireles

Estamos nos despedindo de 2023, que tem mexido com as nossas emoções e nos desafiado a pensar, agir e sentir sobre nossa relação com as pessoas, a natureza e o planeta. Nós, Cristina Lima, Dianela Cano Rodríguez e Malu Oliveira, a partir do blog Terra Literária e da divulgação da produção literária, de arte e de cultura de diversas pessoas autoras, buscamos dialogar com diferentes vozes e perspectivas neste sentido, mirando um mundo justo, democrático e solidário.

Neste ano, a paixão pela literatura e pela arte nos levou ao (re)encontro com autoras de diferentes nacionalidades — brasileira, cubana, peruana, colombiana e estadunidense — que nos agraciaram com suas escritas: romances, contos, artes, poesias, cordéis e biografias. 

Nas entrevistas, pudemos conhecer um pouco de suas vidas, rimos e nos emocionamos com suas histórias e leituras poéticas.  

Gratidão às brasileiras: a jornalista e editora Cristina Lima, com seu conto “Ruídos”; a Joana Belarmino, com seus contos, crônicas, escritas de finais de tarde, nos emocionando com a leitura do belíssimo conto “Acaso”; a artista Acarajow, Jô Pontes, uma DJ preta que conta histórias nas pistas de dança; Romarta Ferreira, uma escritora apaixonada por contos; Liane Schneider, que nos conduziu pelo romance Pelos quatro cantos e convidou a ter contato com O pó da estrada, seus dois livros. Por fim, nos encontramos com a poeta teimosa, bonita e vistosa Suêldes Araújo, que nos emociona com suas poesias e cordéis feministas, que falam de transformação e esperança.

Agradecemos a Katia Bond, uma estadunidense radicada no Brasil, que compartilhou suas experiências pelos caminhos místicos da monja beneditina Hildegard de Bingen, apresentando a biografia da filósofa, escritora e poeta da época medieval.

Nosso blog contou também com a participação da peruana Ofélia Huamanchumo de la Cuba, escritora e crítica literária, para quem “la literatura es un goce estético”; da guadalupenha Minia Biabiany, com sua arte decolonial na relação com a terra, corpo e a natureza.

Por fim, agradecemos a voz potente de Karina Rivas Cardona, poeta e ativista colombiana, cuja leitura precisa desperta uma mistura de sentimentos num convite à transformação individual e coletiva.

Convidamos você a acessar os posts e viajar nessas trajetórias, caso tenha perdido algum, ou a ler e ouvir novamente o que cada uma tem a dizer. 

Desejamos que 2024 seja um ano de renovação de esperanças na arte e na literatura como instrumentos que contribuam para enfrentar as desigualdades e construir um mundo melhor.Que as escritas e produções artísticas de todas as mulheres continuem a se amplificar, criando pontes e rompendo barreiras.

contato