
Uma carta pra não esquecer
Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2020. Querida Malu, Esqueci como era escrever para alguém, em seis meses só escrevi o que tivesse como destino as gavetas ou caixas empoeiradas da estante. E textos de trabalho. E a maior
Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2020. Querida Malu, Esqueci como era escrever para alguém, em seis meses só escrevi o que tivesse como destino as gavetas ou caixas empoeiradas da estante. E textos de trabalho. E a maior
Cristina Lima, conta-nos sobre seu novo projeto: a criação da Livreditora. Nele ela colabora com as escritas de mulheres na revisão de textos, para fazer seus livros voarem. Se voce quiser conhecer mais sobre o trabalho dela, ouça o podcast
Malu: Olá, Carla. Seja bem-vinda! É uma alegria tê-la conosco no Terra Literária. Carla: Para mim também é uma grande alegria. Malu: Estou muito feliz em ter você aqui conosco. Gostaria de saber um pouco sobre tua vida. Quem é
Era o meu primeiro inverno, em Liechtenstein. Os flocos de neve caiam sem cessar, tudo estava branco: as árvores, o chão, os telhados das casas… Enquanto eu esperava, na estação de trem, que me levara para o outro lado da
Neste verão de janeiro de 2019, decidi voltar ao lugar de minhas lembranças: o sítio do “Barro Preto”, Rio Grande do Norte, onde viviam meus avós, por parte materna. Pela janela da Kombi velha que me levara por aquelas estradas
“Com minha mãe, minha avó, mulheres negras eu aprendi a ler o mundo”. (…) “Minha poesia sangra e mancha as páginas do colonizador”. Em 14 de julho de 1979, nasceu a menina Odailta, da barriga de Amara Alves, no bairro
Guardo intacta em mim A casa que mandei Um dia Pelos ares E a reencontro em todos os detalhes Intactos e implacáveis Adriana Calcanhoto De vez em quando nas caminhadas contemplando o mar e o céu, a imaginação é
Malu: Civone, muito bem-vinda! É uma alegria tê-la conosco no Podcast da Terra Literária. Civone: Olá, Terra Literária. M: Você poderia nos falar um pouco sobre quem é Civone Medeiros? C: Eu sou poeta. Trabalho com diversas expressões artísticas para
Após nove anos[1], a publicação de The House of Mango Street (1984), Sandra Cisneros, escreveu seu segundo romance, intitulando-o Caramelo (2002), cujo nome remete a um símbolo tradicional da cultura mexicana – um tipo particular de rebozo[2]/xale, altamente valorizado pelo
Era um lindo final de semana de outubro de 2018, quando te conheci Veneza, bela entre todas as cidades da Itália. Com minha mochila nas costas, caminhei pelos becos, labirintos e praças de tuas ruas, admirando tua bela arquitetura. Estava
Esperamos tanto tempo, por algo que denunciassea fraqueza de nossos limites… Que o cometa chegassemudando as estações, os líderes e o dinheiro de lugarQue os discos voadores flanassem num céuchapisco o de estrelas, desterritorializando o mundo.Esperamos. Com a mesma certeza,
M: Estou muito feliz em falar contigo no Terra Literaria. Gostaria de saber um pouco sobre tua vida. Quem é Diana? Como você se define? D: Também estou muito feliz com a entrevista, deste contato com Terra Literária, muito obrigada pelo
Nasci poeta Nasci poetaDesnudaSem galochaOu guarda-chuvamas, me escondidesse destinonas gavetas e no mofo.busquei ter outro rostoaprendi a olhar de cimae esquivei da dorcomo quem driblaum encostoprendia o versodisfarçava a rimamas, a poesiafungavaem meu pescoçoseguravaa minha crinae me dizia:– mulher,esse olho
A temática sobre povos indígenas na Amazônia no romance “Am Ende des Regenwaldes” é introduzida no Podcast, seguido por dois artigos: o primeiro foi “Territorio, corpos e espíritos“. O romance nos ajuda a refletir sobre a dominação colonialista e capitalista que
Desde bem cedo que carrego dentro de mim este desejo de saber mais sobre os povos indígenas originários do Brasil e da América Latina, especialmente por causa da minha convivência com uma comunidade indígena (guaranis), em São Paulo. Na infância,
No primeiro episódio do nosso podcast Terra Literária, iremos abordar questões sobre os povos indígenas, a partir da voz da protagonista do romance que denuncia o massacre do seu povo no contexto do Equador.
Cidade, você roubou o encanto do amanhecer, com o barulho estrondoso dos carros que levam as pessoas sonolentas de milhas de distância para trabalhar, amontoadas em cadeiras, corredores dos ônibus, sem conseguirem se comunicar. A comunicação com o motorista é
Sou a menina dos cabelos crespos,dos olhos arregalados,dos lábios carnudos,de pele escura.Sim. Sou negra! Sou negra linda!Sou mulher da África,dos desertos,das periferias,das favelas,dos roçados.Vagueio por muitos lugares,Pulo cercasAtravesso fronteiras,desalentos,medos,gentes amontoadas,vidas interrompidas,separadas!Minha voz ecoa por aqui e acolá.Escrevo livros, conto histórias.Faço
Aún recuerdo cuando conocí a Malú. Estaba yo dictando una conferencia en la asociación internacional de mujeres de Liechtenstein “Frauencafé” y allí estaba ella, escuchando atentamente mi exposición sobre la mujer y su representación en el cine. Recuerdo aún muy