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A literatura como “um lugar de aconchego e liberdade”

Romarta Ferreira, nossa entrevistada, é alagoana de Santana do Ipanema, radicada em João Pessoa, Paraíba, desde 2009. Jornalista, educadora social e “navegante na literatura”, como ela mesma se identifica, escreveu seu primeiro conto aos nove anos. E depois disso não parou mais. Com pai e mãe contadores de histórias natos, que de certa forma a inspiraram a criar suas próprias narrativas, a escritora tem uma trajetória de textos publicados, a

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Escritas de finais de tarde

Joana Belarmino de Sousa é uma “mulher de muitas camadas”, uma mulher cega, mãe de duas meninas, avó de dois meninos e uma menina,  escritora, intelectual, ativista, professora, uma pessoa encantadora, simples e de muitos talentos.  Na condição de mulher com deficiência visual, ela compreende que “a mulher cega é uma militante de todos os dias diante das desigualdades vividas no cotidiano”. Por isso, ela diz que a luta anticapacitista

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Ruídos

O pinga-pinga da pia me irritava profundamente. Acordei no meio da noite com o barulho me azucrinando o juízo. Pin… pin… pin… “Acho que só eu sei fechar essa torneira.” A gente dormia ao lado da cozinha. Era só levantar, cruzar o quarto até a porta, com cuidado para não acordar meus irmãos, girar a maçaneta devagar e puxar com firmeza. A porta sempre emperrava – falta de lixa, meu

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Poesia e Arte de Andréa Zemp Nascimento

Andréa Zemp Nascimento é brasileira, casada e mãe de Tainá e de Cauan. Cresceu na cidade de Barra Bonita, interior de Sao Paulo, e tem raízes em João Pessoa/Paraíba. É formada em arquitetura e mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), com mestrado em Mediação de Arte e Cultura pela Escola Superior de Artes de Zurique ZHdK. Andréa é autora do livro “A criança

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Margarida Costa de Lima – uma escritora do sertão da Paraíba

Biografia Pedagoga, 83 anos,  Margarida Costa de Lima se revela como mais uma escritora paraibana contemporânea. Filha de Amanda de Oliveira Costa e Laudemiro Costa, nasceu em Catolé do Rocha, em 16 de agosto de 1939, sendo a sétima filha de uma família numerosa de 13 irmãs e irmãos. Lá, iniciou o ensino fundamental, concluindo a quarta série no Grupo Escolar João Suassuna e, em 1960, concluiu o ensino médio

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A feira do M Boi Mirim

Entre os sete e oito anos de idade, minhas irmãs e eu íamos a poucas festas. Morávamos no meio do mato junto com os vagalumes, sapos e corujas. Encontrar com outras gentes que não fossem da família era possível só nas novenas de quaresma, marianas e natalinas. Bolos, Ksucos e mortadelas não faltavam na casa das beatas do vilarejo. A reza virava festa! Mas, meu divertimento preferido era ir para

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O tecno patriarcado midiático

Sandra Raquew Azevêdo      Que o remake de Pantanal tem sido fenômeno de audiência, muitos de nós sabemos. O que a gente não pára muito para refletir é como os estereótipos de gênero estão tão imbricados nessa narrativa. Comecei a assistir a novela para rever a paisagem do Pantanal, por ter vivido em Mato Grosso. A maior parte das pessoas que vive no país não conhece o ecossistema do Pantanal,

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a velhice aos olhos de Joana

A velhice aos olhos de Joana

O divertimento são os olhos. Era tanto do filho! Eu trabalhava para cuidar de dez filhos. Trabalhava de enxada, criava peru, plantava algodão. Fiquei sabendo do ocorrido. Ele era um homem muito duro. Jesus lhe perdoe a culpa. A família tinha muito medo dele. Ele não era um homem fácil, não! Coitadinha da minha irmã. Ai, meu deus! Deus o levou!Coitadinha de minha irmã. O que será dela agora? Coitadinha

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Madame Toscana

Com um  cartão magnético abri a porta do quarto. Entrei, um susto! Um quarto de “madame”! Não que ele fosse chique, com requintes de nobreza. O quarto-suíte, por cinco noites, era  totalmente meu! Atirei-me sobre a cama, o corpo ficou pequeno sobre ela. Espreguicei-me todinha. Agora tinha um quarto todo meu. Já não era mais beliche, outros pés me chutando, outros corpos puxando os lençóis, outras cabeças roubando os travesseiros… brigas,

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Lazarito

Al altar de San Lázaro lo cubre una manta de satín violeta con ribetes dorados que se desliza a lo largo de los cuatros niveles que alcanzan casi el techo de la vivienda. En el primer nivel, justo en el piso, hay palanganas con agua y yerbas aromáticas. Luego le siguen las naranjas, rechonchas y algún que otro coco cortado a la mitad. En el medio comienzan las velas, muchas

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Agostinha Vieira de Mello uma monja-poeta

Durante minha morada em João Pessoa, eu tive o privilégio de conhecer e desfrutrar momentos gratificantes com Agostinha Vieira de Mello, uma monja beneditina, bíblista e poeta. Uma bela monja-amiga e inspiração para nós Chimalmans – um grupo de mulheres estudantes de teologia (eco)feminista e de vivência da espiritualidade. Agostinha era uma monja especial, admirável que nos cativava com seu jeito amoroso de ser, pela escuta e por sua capacidade

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Catherine Zuaznabar (YoutubeVideo y Podcast)

La bailarina cubana Catherine Zuaznabar, primera figura del Ballet Béjart de Lausanne y del Ballet Nacional de Cuba, conversa con Dianela Cano Rodríguez en este episodio de Terra Literaria, sobre la relación del bailarín con su cuerpo, de su regreso a la escena luego de algunos años de descanso y sobre sus más recientes proyectos artísticos.  – El audio completo de la entrevista puedes escucharlo también en nuestro podcast – 

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Catherine Zuaznabar, de La Habana a Lausanne, a Renens

Renens es la próxima estación luego de Lausanne. Podría decirse a primera vista que es un pueblo pequeño, una barriada, pero en realidad es uno de los distritos más poblados del cantón Vaud. Ese día, por las predicciones de tormenta local pronosticadas, la estación del tren estaba semidesierta. Aún así, podría decirse, había bastante movimiento. Catherine me había comunicado en su último mensaje de WhatsApp que me esperaría allí mismo,

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Candida Magalhães – o sertão que habita em mim

No mês de julho, tivemos o prazer de entrevistar  a escritora cearense e feminista, Candida Magalhães.  Neste episódio do Podcast, Candida nos conta um pouco sobre suas andanças, experiências e de sua relação com a tessitura da escrita. Entre uma conversa e outra, ela nos presenteia com a leitura de algumas poesias. Gratidão Candida, por esta conversa prazerosa! Candida, nasceu em 7 de abril de 1946, no sítio Tipi, município

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